terça-feira, 10 de novembro de 2009








Viva o cinema nacional!

Ontem, eu e minha alma gêmea fomos ao cinema. Aí você vai perguntar: e eu com isso? Tudo bem, deixe-me explicar melhor: nós fizemos algo que eu só havia feito em minha infância, nos saudosos e finados cinemas Penharama e São Geraldo: assisti uma sessão dupla de cinema!

Com os preços proibitivos que os cinemas vêm adotando nos últimos anos, tal programa dificilmente sairia por menos de 50 pilas (um completo desestímulo à cultura e um aditivo poderoso à indústria da pirataria).

Mas, graças a uma iniciativa da rede Cinemark (um tanto tímida, diga-se de passagem...), pudemos conferir 2 filmes pagando apenas 2 réal cada entrada. O único senão é que a pipoca ficou mais cara que o cinema!!! Qum mandou ser guloso...rarara! E além do mais, o que seria do cinema sem a pipoquinha nossa de cada sessão?

E foi perfeito! Gostei muito dos filmes, apesar de serem diferentes em seu estilo, ambos retratam, de forma antagônica, o sucesso e o fracasso dos personagens.

O primeiro, "O Contador de Histórias", retrata o verdadeiro a dura vida do iluminado Roberto Carlos Ramos, um dos maiores contadores de histórias do mundo! É emocionante, sem ser piegas; é duro, sem ser cruel; e tem um final feliz, mas todo o contexto para este final é o que vale de verdade!





O segundo, não tão bonito, mas de uma atmosfera sombria, soturna e agoniante, foi "Feliz Natal", uma história sobre uma família cujos personagens expõe de forma angustiante seus medos, traumas e dramas; em certos momentos, as cenas ganham contornos teatrais, o que pode não agradar ao mais convencional espectador.

Na minha opinião, a atuação sorumbática do ator Leonardo Medeiros é a própria encarnação e tom do filme, além da exuberante encenação da personagem Mércia, vivida por Darlene Glória.



Foi a estréia de Selton Mello na direção de um longa metragem, depois de anos de bons serviços prestados no cinema nacional, como um dos atores mais talentosos de sua geração.

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