segunda-feira, 30 de novembro de 2009







Velho e bom Stones! Não necessariamente nesta mesma ordem...

Imagine a cena: segunda-feira, 15:30 horas, Vila Augusta, Guarulhos.
Temperatura: algo em torno dos 31°C.
Personagem: Gordinho sedentário, preguiçoso, que acabou de se empanturrar com o resto do macarrão de domingo, bezuntado de filtro solar fator 50, com preguiça, de mau-humor, com o carro quebrado na oficina, atrasado para o serviço, celular com fone de ouvido e nada de música que preste no dial da rádio.
A redenção: Uma canção daquelas de mudar o dia da gente: Mixed Emotions, do Rolling Stones. É impossível ouvir esta música e não pensar em coisas boas! Pensei em praia, com minha gata, água de coco gelada, brisa, mergulho na água!
Fiquei tão "up" que resolvi atualizar uns posts e compartilhar esta maravilha! Enjoy it!






Quando achamos que já vimos de tudo nesta vida, aparece alguém assim para que nos sintamos ainda pior...
O mais incrível é como se intitula o "artista": Flychelangelo! Pobre diabo!























E se todo mundo resolvesse dizer a verdade?

O STJD diria: "Não foi para tanto. Só tirei o Dagoberto e o Borges do campeonato porque não aguentava mais ver o São Paulo campeão.
O Mano Menezes diria: "Vou colocar a culpa na arbitragem só para não dar na cara que entregamos o jogo para o Flamengo"
O Ronaldo Fenômeno diria: "Eu sou carioca e flamenguista. Pedi para sair do jogo porque não tenho mais chance de ser campeão e adoraria ver meu mengão com a faixa no peito". Aliás, na madrugada vou dar umas bandas por Campinas...".
O Adriano diria: "Andei pisando onde não devia, qual idiota acredita mesmo que eu pisei numa pobre lâmpada de jardim?"
O Diego Souza diria: "Até tentei chutar a bola, mas nunca imaginei que ela fosse para o gol"
O Ricardo Gomes diria: "Meu time achou que ia golear o Goiás quando fez o primeiro gol. Mandei o time atacar mesmo. E daí se tomamos gol de contra-ataque mesmo vencendo o jogo? Quer saber? Nem técnico de verdade eu sou!"
Os jogadores do Grêmio diriam: "Dane-se o Internacional. Vamos entregar o jogo e ver nosso rival na lona!".
E os jogadores do Internacional retrucariam: "Se nós estivéssemos na mesma situação, faríamos exatamente igual".
E a CBF diria: "Não admito que nenhum time do Rio de Janeiro caia justamente no ano que a cidade foi escolhida sede dos Jogos Olímpicos. Ah, e se pudermos fazer com que algum deles chegue ao título, deixe conosco!".

Pensando bem, nem sempre é bom dizer somente a verdade, nada além dela...Rarara!


sábado, 28 de novembro de 2009







Jogador flatula na cara de árbitro e recebe cartão amarelo

O árbitro inglês Bunny Reid recebeu um presente no mínimo inusitado: uma bufa na cara!
Enquanto checava se as chuteiras do jogador Levi Foster do AFC GOP, da quarta divisão do futebol inglês, estavam ok, o sacana lascou uma peidorra na cara do tiozão.
A jogada valeu um cartão amarelo ao jogador e o escárnio público mundial do árbitro. A partida terminou 5x0 para o time do peidorrento, e ele foi o melhor em campo.
O cidadão tentou justificar-se. alegando que, na véspera da peleja, havia comido muito curry! Peraí, eu como muito curry, será que é por isso? Ah, agora entendo...rárárá!
Fala a verdade, qual é pior: levar uma lufada de ar podre na cara ou apitar jogo da 4ª divisão do campeonato inglês? Quer saber? Bem-feito para o árbitro!



Olha a cara dos sacanas e a do pobre diabo...

sexta-feira, 27 de novembro de 2009



Quem tem 18.000 libras (cerca de R$ 52.000,00) para gastar com um daqueles objetos de consumo de todo adulto que se recusa a deixar de ser criança vai amar conhecer o "brinquedinho" que a empresa inglesa 20LTD (http://www.20ltd.com/product/good-versus-evil-opus-football-table) fabrica.

Famosa pelo sem número de peças conceituais que esbanjam o fino trato do design europeu, a empresa produz uma série limitadíssima de jogo de pebolim. Ok, mas o que tem de tão especial esta mesa? Simplesmente o duelo mais antigo, o mais esperado, o verdadeiro clássico dos clássicos: o bem ("time de Deus") contra o mal ("time do Demônio").

Atenção para a escalação:

Time de Deus:   Goleiro: Papai Noel  / Zagueiros: Thomas More e Bobby Moore / Laterais: Madre Tereza de Calcutá e Dr. Jekyll / Meio-Campo:  Flash Gordon, Christopher Robin e São Francisco de Assis. O ataque "iluminado" é composto pelo trio: Mary Poppins, Gandhi e Deus.

Time do Demônio: Goleiro: Homem do Saco / Zagueiros: Rosa Klebb e Lady Macbeth / Laterais: Mr. Hyde e Jack, O Estripador / Meio-Campo: Pol Pot, Adolf Hitler e Idi Amim. O ataque "matador" é formado pelo trio Conde Drácula, Calígula e Lúcifer.

Diversão a beça! Quero um!













Cada vez pior...

Há cerca de um ano atrás, por uma destas bizarrices corporativas, tive a oportunidade de participar de um evento do tipo "cabeça", promovido pela revista Carta Capital, com os principais economistas de nosso país - gente do calibre de Delfim Neto, Bresser Pereira, Guido Mantega e, sim, ele mesmo, Luiz Gonzaga Belluzzo!

Ele ainda não era presidente do Palmeiras, apesar de circular fortemente no meio futebolístico, como bravo opositor da múmia verde com nome de terrorista, o tiozão Mustafá! Sua eleição foi marcada pela esperança de novos ares pelos lados do Palestra. Nem o mais pagão dos cristãos imaginaria que nosso amável bom velhinho fosse revelar-se um pateta de primeira linha!

Coisas que só o futebol tem o dom de proporcionar! Na arquibancada, o doutor se confraterniza com o gari, abraçamos quem nunca vimos na vida e brigamos entre si como inimigos! E todos nós entendemos de futebol, somos PhD do esporte bretão. Contestamos escalações, táticas, jogadores (mas a grande maioria de nós não passa de uma cambada de pernas de pau, sedentários e pebas). Até aí tudo bem...

O grande problema é quando um dirigente do porte do Belluzzo resolve comportar-se como torcedor de barraquinha de pernil em porta de estádio, da turma do pingão, daqueles que brigam com o pai por causa do "parmera".

Ok, o time do Palmeiras pode protagonizar, conforme disse o Milton Neves, uma das maiores "paraguaiadas" do futebol, ao despencar rodada após rodada, fracasso após fracasso, e correr o risco iminente de ficar fora até da Libertadores. Tudo isso mexe muito com os nervos de todos - que o digam o Obina e o Mauricio.

Ameaçar o árbitro Carlos Eugênio Simon com pérolas do tipo "vigarista, que deve estar na gaveta de alguém" e "se eu trombar com ele na rua vou dar uns tapas nele" foi demais. Mas, quando pensamos que tal ato teria sido um momento de fúria isolado, o presidente novamente fez o papel de paspalho, na frente de todos.

Numa festa da Torcida Mancha Alvi-Verde (que ocorreu há uns dois meses atrás e só agora vazou na internet), Belluzzo sobe ao palco e brada "Vamos matar os bambi (sic)"! Violento ele, não? Primeiro quer estapear um, depois matar outro!

O pior de tudo foi que, ao ser questionado pela imprensa, o dirigente fez o que todo homem de bem não deve fazer: tentou justificar o injustificável. Somente após muita repercussão negativa - inclusive entre os amigos mais próximos - Belluzzo resolveu pedir desculpas publicamente.

Não vou perder mais tempo com este assunto, afinal, futebol supera toda a lógica e bom senso...Mas eu adoro tudo isso!





quarta-feira, 18 de novembro de 2009






Um Oásis no meio do deserto...

Tenho verdadeira paixão por rádio. Mesmo diante de um sem número de informações disponíveis na rede, gosto de ouvir notícias nas rádios AM e não dispenso uma música tocada no rádio do celular à noite, na cama, quando estou sem sono...

Nestas andanças radiofônicas começo a me lembrar de minha infância/ adolescência, quando eu adorava curtir uma fossa ouvindo aqueles programas melosos, com frases prontas e traduções de standartes bregas internacionais sendo traduzidas na sequência pelos locutores de voz pastosa...tipo Sérgio Boca (que Deus o tenha, se ele estiver morto!)

Era o tempo em que estações como Metropolitana e Rádio Cidade tinham programas com nomes sugestivos, como "Love Times" ou "Love Songs" (êta falta de criatividade...).

Numa destas noites de autoflagelação, vagando pelo dial, hora entre canções sertanejas de um mal gosto peculiar, hora no meio da batalha entre Deus e o diabo nas rádios evangélicas, quase chegando a desligar quando vejo que pouco me resta além destas bandas chegadas numa mamadeira de carne como Fresno, NX Zero e afins, surge um alento...

Lá pelas tantas, ouço uma batida familiar: um reggae bem "root", batidão tipo dub, vocais a la The Wailers, pensei: é Bob Marley! Pude até identificar, pela batida, que se tratava de uma canção de Bob (seria "Natty Dread"? "Stir It Up"?...numa fração de segundos vem aquela voz, cantando rasgado, em italiano!!!! Sim, no idioma da Camorra! E para minha surpresa geral, apesar do timbre de voz lembrar muito o rei jamaicano do reggae, é tudo italiano, capiche?

Decidi prosseguir com minha mórbida curiosidade (pensando, lá no fundo, onde merdas daria este caminho que resolvi seguir...). Logo em seguida surge uma versão em francês da excelente "Hit The Road Jack", hit interpretado por Ray Charles (que virou "Fiche le Camp Jack").

Aí foi uma série de petardos, uns muito bons , como a versão em cumbia venezuelana da música "Englishman in New York", do Police ("Venezuelan in New York") e a versão salsa de "Come Together", dos Beatles (com Tito Puente e convidados). Mas o auge mesmo foi a versão de "Light my Fire", do Doors, em ritmo indiano, bem psicodélico, com uma cítara frenética bem ao estilo Ravi Shankar.




Entre as pebas, a campeã foi uma versão japonesa tradicional para a canção "No Woman no Cry", de Bob Marley. Parecia trilha sonora de restaurante japonês vagabundo naquelas vielas da Liberdade.

O nome do programa? "Nômade" (que retrata bem a proposta do mesmo, além de refletir a condição de nós, ouvintes de rádio, que nos sentimos exatamente como nômades, vagando pelo dial freneticamente em busca de nosso oásis!)

Nômade vai ao ar pela OI FM (FM 94,1) toda segunda-feira das 23:00 às 00:00 horas e é apresentado por Paco Pigalle.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009







Hoje, quando retornei do trabalho, me deparei com minha amada sob um olhar tristonho, de frente para a televisão. O programa, um destes freak-shows pseudo-jornalísticos vespertinos, apresentava uma cruel matéria sobre um casal de bárbaros da cidade de Suzano (SP) que assassinava cães e gatos para revendê-los a restaurantes coreanos (onde as "iguarias" são preciadas).

Obviamente, minha reação foi um misto de horror, indignação e revolta, sobretudo qunado vi a imagem de um triste cão da raça rotweiller, que fora resgatado minutos antes de ser brutalmente morto. Se a nossa justiça fosse um pouco mais coerente e ética, o casal deveria ser enquadrado, não apenas nos crimes ambientais e de maus-tratos a animais, mas sim, na mesma qualificação dos homicidas, enquadrados na tipificação de homicídio triplamente qualificado: realizado por motivo torpe (servir de "banquete" a "seres humanos"), sem possibilidade de defesa por parte da vítima (os pobres animais) e planejado friamente com antecedência.



O apresentador do programa (o qual recuso-me sequer a citar aqui nas minhas páginas) mostrava-se o mais indignado e feroz dos seres, até que soltou uma frase que me faz parar o que estava fazendo para imediatamente revolver com meus botões: "Tudo bem, temos que entender a cultura de cada povo; se o indivíduo quer comer carne de cobra, de macaco, cachorro, gato, que vá comer no país dele".

OK! Novamente tal assunto vem à tona, a exemplo do ano de 2008, quando as olimípiadas foram realizadas na China, e a imprensa brasileira mostrava-se curiosa e apreensiva, para saber se os chineses ofereceriam aos turistas de todo o mundo suas "iguarias" (cachorros, grilos, aranhas, escorpiões e outros "acepipes").

Antes que alguém ouse me atacar, saiba que eu amo os animais, incondicionalmente. Por eles, me tornei um ser humano melhor! Por eles, aprendi a amar e respeitar todo tipo de vida! Por eles me tornei vegetariano e morreria pelos meus gatos se preciso fosse!

Mas, causou-me um sentimento incômodo ver a ira do apresentador de tv, revoltado com o fato de cachorros e gatos serem mortos somente para satisfazer desejos gastronômicos de uma minoria. Aí me pergunto: por que a indignação?

Não é exatamente igual quando tiramos a vida de um bezerro, de uma galinha, de uma vaca? E quando passamos a satisfazer nossa curiosidade gastronômica, ampliando nosso cardápio e trazendo às nossas mesas faisões, fígados de ganso, tubarão, jacaré, capivaras, javalis, carneiros, bodes?

Será que nosso rechonchudo apresentador (e será que a maioria de vocês também) demonstra tanta piedade e indignação para com a matança indiscriminada dos animais quando tem à sua frente um "suculento" pedaço de picanha mal passada, daquela costelinha de porco, daquele frango à passarinho?

Por que tanta indignação? Não é exatamente assim, de forma cruel, sem possibilidade de defesa e sem nenhum motivo que seja válido, que milhares de bois, vacas, porcos e galinhas são dizimados diariamente pelo nosso país? Quam já se lembrou da figura doce de um coelho ao devorá-lo nos bistrôs franceses? Quem já se recordou da capivara e seu olhar carinhoso quando cuida de sua prole quando a vê no espeto das churrascarias mais caras da cidade?

Para mim, o mesmo mal que se faz a um cão, tem valor equivalente a matar uma abelha. É uma vida, uma criação divina. Ponto!



Mulher bonita, inteligente e ética ama os animais, não se alimenta deles!

Confissões de um apito...

Olá, caros amigos! É bem provável que muitos de vocês nunca tenham me visto, mas, com certeza, todos já me ouviram muitas vezes. É verdade também que eu não seja uma figura tão conhecida, daquelas que todos têm em seus lares (exceto se você for mestre de bateria de escola de samba, guarda noturno ou árbitro de futebol...).

A verdade é que ando triste...O amigo deve imaginar como é deprimente ser lembrado apenas pelos meus defeitos, pois, se o(a) distinto(a) buscar lá no fundo da memória verá que só se lembram de mim nas horas ruins: sou eu quem inferniza o jogador adversário quando milhares resolver me assoprar ao mesmo tempo,  quem aborrece os pais (quando presenteio seus filhos naquelas sacolinhas-surpresa das festinhas infantis) e, sobretudo, quando resolvo agir como torcedor.

Ora bolas, por que diabos só os juízes de futebol merecem o destaque? Será que, com todos os recursos tecnológicos que a televisão proporciona aos torcedores que assistem confortavelmente suas pelejas sentados como pachás em seus sofás, ninguém foi capaz de notar que quem decide pelo gol, pela falta, pelo lateral, pelo início e final de jogo, sou eu, este quem vos fala?

E, ainda por cima, quando alguém resolve me chamar de amigo, é sempre no sentido pejorativo, assim como deve sofrer a onça, que nunca teve amigos verdadeiros. Quando escuto "apito amigo", lá vem chumbo!

Veja este time, o Palmeiras. Quanta ingratidão! No domingo passado, eu apitei forte, quando vi que aquele grandalhão do Obina (ex-flamenguista, ainda por cima) cabecear a bola para o fundo do gol, afinal, a exemplo de meu saudoso pai, sou Fluminense roxo, e não suportaria ver o meu tricolor de volta à segundona, quiçá à terceirona...é humilhação demais!
Mas ontem resolvi me redimir: dei aquela apitadinha marota, só para fazer traquinagem com a defesa do Sport, e, de uma certa maneira, reparar a injustiça de domingo. O Palmeiras que não é bobo, aproveitou...Tá certo que não foi uma traquinagem das mais sacanas, afinal, a jogada era toda legal...Mas foi bacana ver os zagueiros e o goleiro do leão parando que nem jabuti para ver o gol do verdão.

Ah, e antes que me acusem de ser injusto, lembro-vos, incautos apaixonados pela pelota, que sou a figura mais justa que vocês conhecem, que o digam os botafoguenses, são-paulinos, corintianos, cruzeirenses, flamenguistas, santistas, vascaínos, atleticanos, gremistas, colorados...tenho uma quedinha por todos, acreditam?

terça-feira, 10 de novembro de 2009







Santa babaquice, Batman!

Você já deve ter acompanhado aos borbotões a história de Geyse Arruda (foto), aluna do curso de Turismo da Uniban, em São Bernardo do Campo, que foi à aula de micro-vestido, julgada, condenada, e, por muito pouco, executada pela turba enfurecida.

A acusação? Alguns alunos, membros da Ku Klux Klan, da TFP, Talibãs e torcedores do São Paulo (rarara) resolveram malhar a garota pelo simples fato de estar vestindo um vestido "curto demais".

Tá! Orgia em festas, regadas a bebidas e drogas, pode? Levar pico ou fumar um baseadinho no banheiro, pode? Trotes violentos, jogar aluno na lama, na piscina, tudo isto, pode? Ficar de porre no boteco ao lado da Facul de segunda a sábado, ah, isto pode, não?



Quem já esteve lá sabe que o ambiente acadêmico não é bem um exemplo de bons modos, de ética, civilidade, respeito, ou será que estou falando demais? Entre os jovens universitários, não raro é constatar que vários vícios e comportamentos esquizofrênicos surgiram justamente no período da faculdade.
Quem viu (eu não tive curiosidade, nem estômago) o vídeo da chusma enfurecida atrás da moçoila, ficou sem entender tal fúria desenfreada. É a idade do ferro meus caros...






Graças à incompetência de todos os times que disputam o Brasileirão, o São Paulo já está com uma mão na taça...









Viva o cinema nacional!

Ontem, eu e minha alma gêmea fomos ao cinema. Aí você vai perguntar: e eu com isso? Tudo bem, deixe-me explicar melhor: nós fizemos algo que eu só havia feito em minha infância, nos saudosos e finados cinemas Penharama e São Geraldo: assisti uma sessão dupla de cinema!

Com os preços proibitivos que os cinemas vêm adotando nos últimos anos, tal programa dificilmente sairia por menos de 50 pilas (um completo desestímulo à cultura e um aditivo poderoso à indústria da pirataria).

Mas, graças a uma iniciativa da rede Cinemark (um tanto tímida, diga-se de passagem...), pudemos conferir 2 filmes pagando apenas 2 réal cada entrada. O único senão é que a pipoca ficou mais cara que o cinema!!! Qum mandou ser guloso...rarara! E além do mais, o que seria do cinema sem a pipoquinha nossa de cada sessão?

E foi perfeito! Gostei muito dos filmes, apesar de serem diferentes em seu estilo, ambos retratam, de forma antagônica, o sucesso e o fracasso dos personagens.

O primeiro, "O Contador de Histórias", retrata o verdadeiro a dura vida do iluminado Roberto Carlos Ramos, um dos maiores contadores de histórias do mundo! É emocionante, sem ser piegas; é duro, sem ser cruel; e tem um final feliz, mas todo o contexto para este final é o que vale de verdade!





O segundo, não tão bonito, mas de uma atmosfera sombria, soturna e agoniante, foi "Feliz Natal", uma história sobre uma família cujos personagens expõe de forma angustiante seus medos, traumas e dramas; em certos momentos, as cenas ganham contornos teatrais, o que pode não agradar ao mais convencional espectador.

Na minha opinião, a atuação sorumbática do ator Leonardo Medeiros é a própria encarnação e tom do filme, além da exuberante encenação da personagem Mércia, vivida por Darlene Glória.



Foi a estréia de Selton Mello na direção de um longa metragem, depois de anos de bons serviços prestados no cinema nacional, como um dos atores mais talentosos de sua geração.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009









Não sou nenhum cinéfilo, mas gosto muito de cinema. Mas não sei distinguir o cinema novo iraniano do renascimento dinamarquês, ou coisa que o valha. Não posso dizer que estou no outro extremo, pois detesto filmes do tipo "Velozes e Furiosos" e "Transformers".

Poderia estrear minhas dicas de filmes com os meus favoritos, aqueles que já são, por si só, chavões cinematográficos, como a trilogia do Poderoso Chefão, O Senhor dos Anéis, O Iluminado, Scarface, Laranja Mecânica, etc...

Resolvi postar aqui uma dica de um filme daqueles em que não é possível omitir os sentimentos (sejam eles de aprovação ou de enfado). Minha amada Fer vai estranhar ao me ver postar sobre este filme (ela gostou muito mais que eu da película!).


Mas, foi o primeiro filme que surgiu à minha mente quando resolvi escrever: Into the Wild (Na Natureza Selvagem). Enumerarei algumas razões para você conferir este filme, tão injustiçado nas premiações hollywoodianas:

1) O título em português não destoa do inglês.
2) O filme é baseado em obra do jornalista John Krakauer, um exímio escritor (devorei o livro dele, "No ar rarefeito" em um dia!) e é baseada em fatos reais, sobre a vida de Christopher McCandless.
3) A direção é do excelente Sean Penn!
4) O ator principal, Emile Hirsh é uma das grandes promessas de sua geração, e teve um papel marcante.
5) A trilha sonora mereceria um post à parte: cada canção encaixa perfeitamente com as cenas do filme, revelam emoções e chama de fato a atenção! Ah, faltou dizer que todas as músicas são compostas e interpretadas pelo vegano gente boa Eddie Vedder, o vocalista da banda Pearl Jam.

Veja o filme e compre a trilha! Um pequeno tira-gosto desta maravilhosa trilha sonora...

quinta-feira, 5 de novembro de 2009



Que tal uma lista de cinco músicas brasileiras pretensamente sérias com frases sem pé nem cabeça?

1º Linda Demais - Roupa Nova ("Vem fazer diferente o que mais ninguém faz"). Esta vale uma teoria lógica: se a mulher vai fazer algo diferente, óbvio que ninguém mais faz. Mas se ela vai fazer diferente o que ninguém faz, quer dizer que vai fazer igual a todo mundo...Rararara!)
2º Só Love - Claudinho & Buchecha ("Venero demais o meu prazer, controlo o calendário sem utilizar as mãos") (!!) Será que o Claudinho também dirigia sem utilizar as mãos???
3º Por que não Eu? Leoni ("Quando ela cai do sofá, so far away"...Típica rima idiota dos anos 80)
4º Papo de Jacaré - P.O.Box ("Vou te bater uma real, vou dizer que sou o tal. Bater um papo no café, é papo de jacaré. Mas vê se fala por favor a minha língua, que já tem até uma íngua por causa do seu inglês"... rimar língua com íngua merece apedrejamento em praça pública!)
5º Açai - Djavan ("Açai, guardiã, zum de besouro, um imã, branca é a tez da manhã"...deveria chamar Cannabis ao invés de açai)





Tosqueira...

Igualzinho...Rararara!







Maldade...

Notícia do Jornal Folha de São Paulo (05/11/2009):
"Maurício de Souza mira o Prêmio Jabuti"

Rubinho já ganhou...








A canção que eu gostaria de ter escrito...

Quem é fanático por música como eu já deve ter se imaginado em uma destas cenas: tocando o solo da "Highway Star", do Deep Purple numa guitarra Fender, fazendo a base de baixo em "Under Pressure", do Queen ou executando as viradas de bateria de "Tom Sawyer", do Rush.

Se você canta (mesmo que seja no chuveiro ou no carro, em dia de congestionamento), sonha em um dia ter o carisma de um Elton John, a canastrice do David Coverdale, ser elétrico como o David Lee Roth ou se requebrar como James Brown. Se for um pouco menos "star", vai preferir escrever uma canção que entre para a imortalidade, como "Stairway to Heaven", "Hurricane", "Meat is Murder", entre tantas outras.

Acho que me enquadro um pouco neste último caso. Ultimamente, tenho prestado mais atenção às letras de músicas, tantos as brazucas quanto as gringas. E me imagino: será que algum dia vou ser capaz de escrever algo que preste, além dos relatórios do serviço e este deserviço que presto no blog?

A resposta mágica: provavelmente não. Então, resolvi que, neste humilde blog, sempre que a falta de assunto bater, vou incluir uma letra de música que eu gostaria de ter escrito, e, para qual ocasião dedicaria a canção.

A primeira escolhida foi um tanto óbvia, para quem me conhece: Woman, do meu ídolo John Winston Ono Lennon. E a ocasião? Para acordar minha Fer!

Woman (John Lennon)


Woman I can hardly express
My mixed emotions at my thoughtlessness
After all I'm forever in your debt
And woman I will try to express
My inner feelings and thankfulness
For showing me the meaning of success
Ooh, well, well
Doo, doo, doo, doo, doo
Ooh, well, well
Doo, doo, doo, doo, doo
Woman I know you understand
The little child inside of the man
Please remember my life is in your hands
And woman hold me close to your heart
However distant don't keep us apart
After all it is written in the stars
Ooh, well, well
Doo, doo, doo, doo, doo
Ooh, well, well
Doo, doo, doo, doo, doo
Wellll
Woman please let me explain
I never meant to cause you sorrow or pain
So let me tell you again and again and again
I love you, yeah, yeah
Now and forever
I love you, yeah, yeah
Now and forever
I love you, yeah, yeah
Now and forever
I love you, yeah, yea
Linda, não?










Sou natureba! Ponto! Não tanto quanto gostaria, mas posso me considerar assim!

Só eu sei o quanto aminha opção pelo vegetarianismo me fez bem, em todos os sentidos! Hoje, não suporto chegar perto de um churrasco, nem para fazer um social, nem para agradar quem quer que seja.
Quem me conhece e me ama, que respeite esta minha decisão; incoerente é dividir a mesa cujo convidado é um indefeso animal morto!

Radicalismo? Não mesmo. O que diriam os puritanos se eu resolvesse enrolar um baseado na mesa do almoço familiar de Natal? Seria um choque, a defenestração, o desrespeito à família, a excomunhão...Não que eu vá fazê-lo, mas é moralmente aceitável?

Se os defensores da proibição da maconha a consideram uma droga de poder letal, por que eu não posso considerar um alimento obtido à base da falta de ética, de sofrimento a outrem, só para satisfazer desejos carnais, como uma droga?

Existem milhares de pessoas morrendo a cada dia, fruto da má alimentação, sobretudo o uso exacerbado de carne nas refeições. Câncer, doenças cardíacas, circulatórias, obesidade mórbida, etc, etc...Muitas destas doenças são agravadas em pacientes carnívoros!

Hoje eu não estou a fim de panfletar, o calor está muito punk e estou meio lesado. Vou só compartilhar dois vídeos (os meus prediletos), bem light, lúdicos e elucidativos. Para quem gosta de cinema (como eu) são imperdíveis!  


O meu personagem predileto é o Chew Brocoli...


Demais!
 





São Paulo: Empate Heróico

Jogando com 8 jogadores, contra o Grêmio, em Porto Alegre, o São Paulo consegui um empate digno de heróis...Rarararara!


quarta-feira, 4 de novembro de 2009








Alguém se lembra? 1996!

Quem gosta e acompanha futebol desde pirralho sabe que certos eventos ocorrerm mais ou menos ciclicamente, deixando em todos nós, barbados e fanáticos pela pelota, uma sensação de deja vu.

Que atire a primeira pedra o torcedor que nunca viu seu time tomar uma virada do maior rival, justo quando você resolve levar aquele seu sobrinho tapado pela primeira vez no estádio. Esta cena repetir-se-á por muitas vezes, sem que nós notemos, ou nos lembremos.

Como sabem, sou corinthiano, sofredor, daqueles de abraçar torcedor que nunca vi na vida para comemorar gol do timão. Confesso que ando desanimado para acompanhar os jogos em estádio, por uma conjunção de fatores: ingressos absurdamente exorbitantes (se levarmos em consideração a estrutura que é oferecida aos torcedores), flanelinhas usurpadores nas imediações do estádio, transporte público precário (tente ir de Guarulhos ao Morumbi sem carro...) e um pouco de enfado de minha parte, admito.

Este ano de 2009 começou perfeito, com o ressurgimento da Fênix Futebolística, o cara que fez com que eu, gordinho, me sentisse ainda mais bonito e bom de bola, o nosso Ronalducho. Mesmo quem não entende bulhufas do esporte bretão vibrou com seus gols, com seu carisma, seu renascimento.

Tudo parecia uma eterna lua-de-mel para nós, alvi-negros. Mas, o verdadeiro corintiano sabe que estes momentos sempre são sucedidos pelas desgraças, é cíclico, lembram?

Pois eis que chega o Brasileirão, e o coringão dá toda a pinta que iria fazer bonito, brigar de igual para igual com seus rivais, ser o grande campeão dos campeões (depois de ter vivido uma temporada nas trevas da segundona). Mas, faltando cinco rodadas para o fim, vejo o meu time de coração se arrastando no campeonato, que nem aqueles pançudos que resolvem correr a São Silvestre e demoram seis horas para cruzar a linha de chegada. 

Me lembrei de um ano muito parecido: 1995. Comandado pelo Eduardo Amorim (da última vez que ouvi falar dele, havia recebido proposta para treinar a seleção so Sri Lanka!) e com alguns jogadores renomados como Marcelinho Carioca, Viola, Silvinho, Souza, Marques, Tupãzinho, Henrique, Célio Silva e Ronaldo, o Corinthians ganhou a Copa do Brasil (em cima de um time gaúcho, o Grêmio) e o Campeonato Paulista. E mais nada!


Quase nada... Mesmo com um time de bosta, é sempre bom ganhar do São Paulo!

No Campeonato Brasileiro do mesmo ano - um dos mais fracos da história, se levarmos em consideração os times que chegaram às finais - o Corinthians passeou em campo, testou alguns jogadores perebas (alguém lembra do tal de Serginho, que até gol de bicicleta fez?) e ficou esperando a hora da Libertadores 1996 chegar.


Começa o ano de 1996 e para ajudar no sonho da Libertadores, o Corinthians trouxe o Edmundo (a segunda contratação mais bizarra que eu já presenciei, perdeu apenas para a do Paulo Nunes). Com todas as forças voltadas à conquista do torneio intercontinental, o timão tomou uma sova do Grêmio e não passou das quartas-de-final.

Edmundo foi embora, Marcelinho também, e, a todos nos corintianos sobrou o consolo, uma nave de bisonhos extraterrestres futebolísticos que pousou no Parque São Jorge: Gino, Ayupe, Mark Frank Willians (não é aquele tiozinho de cadeira de rodas que tem equipe de fórmula 1), Alexandre Lopes, Alcindo, Tiba, Caju, Alex Rossi, Glauber, Joel, VillaMayor, Marcus Alemão...faltaram só Moe, Larry e Joe...Até a camisa que o time jogava era uma merda!




Que tal momento funestro da história sirva de lição. Vai curintia!

segunda-feira, 2 de novembro de 2009






E por falar em terror...

Desde pirralho sou fascinado pelo clip da música Thriller, do Maicol Jécson. Quando pensei ter visto a maior obra prima da história dos videoclipes, aparece este figura e rouba a cena.

Não sei o que vocês pensarão quando assistirem, mas eu fiquei constrangido, mais ou menos como quando aquele tio que você tanto gosta fica breaco em festa de Natal e fica cantando e dançando sozinho, te chamando para acompanhá-lo.

Cool!








Em comemoração (atrasada) ao Dia do Saci e ao Dias das Bruxas, escolhi as 5 piores músicas sobre assombrações:

1º Lugar: Tumbalacatumba - Vovó Mafalda
2º Lugar: Eu Taco Fogo - Toninho do Diabo
3º Lugar: Evil Papagali - Massacration
4º Lugar: Romance de uma Caveira - Alvarenga e Ranchinho
5º Lugar: O Lobisomem - Trem da Alegria