segunda-feira, 14 de dezembro de 2009








Uma das figuras mais respeitadas entre os vegetarianos no mundo todo é também um dos meus maiores ídolos: o figuraça do bem, sir Paul Mccartney.

Recentemente, o bravo Paul foi chamado a discursar no Parlamento britânico sobre temas ligados às mudanças climáticas, e, claro, o vegetarianismo. Com um discurso sempre inteligente e embasado em muito conhecimento e experiência pessoal, Paul defendeu uma redução no consumo de carne entre os britânicos, como forma de diminuir as emissões individuais de carbono.

Para tristeza deste escrevinhador, a grande maioria dos políticos recebeu o discurso com piadinhas, trocadilhos infames e até um convite para almoçar numa churrascaria. Nada que chegue a surpreender, num país que tem os piores hábitos alimentares entre todos os países europeus e assiste estarrecido a sua população atingir níveis de obesidade mórbida comparáveis aos norte-americanos.

Um país que possui uma das gastronomias mais inócuas de todo o mundo, com pratos "requintados", como o fish and chips (peixe frito e batata frita, super saudáveis...), o roastbeef e uma profusão de linguiças, embutidos e miúdos de carneiros, bois e vitelos. Tudo regado a muito álcool!

Um país que destruiu quase toda a sua vegetação nativa em nome da tal revolução industrial, que gasta milhões de libras anualmente para financiar guerras (como a do Afeganistão e do Iraque), que persegue e mata imigrantes, como o inocente Jean Charles e que exalta um sistema aristocrático e inerte como a monarquia, iria realmente se preocupar com questões ligadas à ética e à conservação do planeta?

Felizmente, nem todos os britânicos são assim! Vida longa aos britânicos do bem! Vida longa ao nosso Macca!!!

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